“Meu sonho era ser modelo, mas acabei virando cantora”, contou Stefhany que canta desde os oito anos influenciada pela mãe, Nety França, que tinha uma banda de forró e deu um jeito de colocar a filha no palco. A família de Stefhany morava em São Paulo, mas foi obrigada a se mudar para o Piauí depois que o pai da menina morreu. “Comecei a cantar na banda da minha mãe. Ganhava trinta reais por show. Hoje é minha mãe quem faz backing para mim”, diz Stefhany.
Além de mãe, Nety é o que se pode chamar de criadora e empresária de Stefhany. Ela ajuda a filha a compor as músicas, cria os roteiros dos clipes e contrata um câmera man para as gravações. “A gente grava na minha casa, na rua. Eu e minha irmã Jocely fazemos as coreografias”, diz a cantora, que chama os amigos para participarem dos vídeos.
Foi também a mãe quem inventou a marca registrada de Stefhany, o gritinho agudo “Alô, meus gatinhos!”. “Eu tentei parar (de gritar), porque achei que não estava combinando com as músicas românticas, mas o pessoal começou a perguntar ‘cadê os gatinhos?’. Aí voltei a gritar”, conta.
O sucesso de Stefhany é tanto que ela precisa de seguranças em seus shows, que chegam a reunir 15 mil pessoas. No entanto, os comentários deixados diariamente no Youtube e em seu site oficial classificam as versões da moça como bregas ou de mau gosto. Absoluta, Stefhany rebate: “Meu lema é falem mal, mas falem de mim. Quem diz o contrário tem inveja. Não vou desistir do meu sonho, apesar das críticas”.
Reportagem de Cleide Coelho
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